DEU NO WINE REPORT
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SALVAGUARDAS:
O Wine Report resolveu publicar este editorial. Escorado pelas mais de 10.200 assinaturas que referendaram a petição pública contra a salvaguarda, queremos dar voz a estes produtores. E também vamos avisar aos que estão escondidos, calados, ou simplesmente indiferentes que nossa voz não calou, não cansou e tampouco esqueceu. NÓS NÃO IREMOS COMPRAR VINHOS NACIONAIS CASO ESSA SALVAGUARDA SEJA ADOTADA. Com a exceção mais do que justa feita aos rótulos dos viticultores que marcarem posição oficial e escrita condenando o pedido. Apenas para lembrar: até agora, os produtores que já vieram a público condenar a salvaguarda são: Adolfo Lona, Angheben, Antonio Dias, Cave Geisse, Chandon, Don Abel, Era dos Ventos, Maximo Boschi, Salton, Vallontano e Villagio Grando. Caso essa lei passe, serão apenas os vinhos destas corajosas vinícolas que representarão o Brasil em nossas adegas.
Após a audiência pública promovida pelo ministério do desenvolvimento indústria e comércio (MDIC) sobre as Salvaguardas, realizada na última quinta-feira (28), em Brasília, o Wine Report conversou com o Secretário-geral do Comitê Europeu das Empresas de Vinho (CEEV), José Ramon Fernandez (na foto), e com Nicolas Ozanam Secretário-geral da Federação dos Exportadores de Vinhos e Espirituosos da França (FEVS). O que os europeus tentaram mostrar na audiência é que não existem as condições necessárias, como alega o IBRAVIN e demais entidades gaúchas, para a aplicação das Salvaguardas. "Com base em todos os argumentos técnicos apresentados não há caso", afirma Ozanam. Fernandez garante que o momento de deixar os técnicos analisarem com calma as informações fornecidas e não jogar gasolina no fogo, ao menos da parte dos produtores europeus. Acredita que a questão técnica prevalecerá e também o bom senso. Seu desejo é de que esta disputa não tivesse sido criada e que os esforços dos produtores brasileiros fossem direcionados, conjuntamente com os importadores e produtores estrangeiros, em prol do vinho e de seu consumo. "Preferia estar investindo em promoção e formação ao invés de estar pagando advogados em Brasília", assegurou.
NOTÍCIAS:
Não é apenas para a França que estão apontadas as miras dos investidores chineses apaixonados por vinhos. Pequenos produtores do Napa Valley, nos Estados Unidos, recebem propostas para venderem as respectivas propriedades com frequência cada vez mais comum. Nesta semana, foi anunciada a venda da Bialla Vineyards, uma vinícola butique de 22 acres em Atlas Peak, para um empresário chinês, cujo nome não foi divulgado. O valor da transação foi confirmado em US$ 3,2 milhões. Além das vinhas, entraram no bolo a cantina equipada onde a família produz o vinho, e as safras 2010 e 2011 da Bialla. Os vinhos da colheita 2009, em fase final de comercialização, seguirão sendo vendido pela empresa dos antigos proprietários.
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