domingo, 1 de julho de 2012

DEU NO WINE REPORT: o resumo da semana




DEU NO WINE REPORT
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SALVAGUARDAS:
O Wine Report resolveu publicar este editorial. Escorado pelas mais de 10.200 assinaturas que referendaram a petição pública contra a salvaguarda, queremos dar voz a estes produtores. E também vamos avisar aos que estão escondidos, calados, ou simplesmente indiferentes que nossa voz não calou, não cansou e tampouco esqueceu. NÓS NÃO IREMOS COMPRAR VINHOS NACIONAIS CASO ESSA SALVAGUARDA SEJA ADOTADA. Com a exceção mais do que justa feita aos rótulos dos viticultores que marcarem posição oficial e escrita condenando o pedido. Apenas para lembrar: até agora, os produtores que já vieram a público condenar a salvaguarda são: Adolfo Lona, Angheben, Antonio Dias, Cave Geisse, Chandon, Don Abel, Era dos Ventos, Maximo Boschi, Salton, Vallontano e Villagio Grando. Caso essa lei passe, serão apenas os vinhos destas corajosas vinícolas que representarão o Brasil em nossas adegas. 


Após a audiência pública promovida pelo ministério do desenvolvimento indústria e comércio (MDIC) sobre as Salvaguardas, realizada na última quinta-feira (28), em Brasília, o Wine Report conversou  com o Secretário-geral do Comitê Europeu das Empresas de Vinho (CEEV), José Ramon Fernandez (na foto), e com Nicolas Ozanam Secretário-geral da Federação dos Exportadores de Vinhos e Espirituosos da França (FEVS). O que os europeus tentaram mostrar na audiência é que não existem as condições necessárias, como alega o IBRAVIN e demais entidades gaúchas, para a aplicação das Salvaguardas. "Com base em todos os argumentos técnicos apresentados não há caso", afirma Ozanam. Fernandez garante que o momento de deixar os técnicos analisarem com calma as informações fornecidas e não jogar gasolina no fogo, ao menos da parte dos produtores europeus. Acredita que a questão técnica prevalecerá e também o bom senso. Seu desejo é de que esta disputa não tivesse sido criada e que os esforços dos produtores brasileiros fossem direcionados, conjuntamente com os importadores e produtores estrangeiros, em prol do vinho e de seu consumo. "Preferia estar investindo em promoção e formação ao invés de estar pagando advogados em Brasília", assegurou.



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