Os números impressionam. São 8,8 milhões de
caixas vendidas por ano, o que dá 105,6 milhões de garrafas. Ou 79,2 milhões de
litros. Tanto vinho gera um faturamento anual de quase R$ 1 bilhão. Não por
acaso, a Hardys é das marcas australianas mais fortes no planeta. Fundada em
1853 pelo inglês Thomas Hardys, a vinícola sobreviveu a tragédias familiares,
guerras, incêndios e acidentes e cresceu. Cresceu tanto que acabou abrindo
capital e saindo do controle da família fundadora, no final dos anos 1990.
Recentemente, trocou de mãos. A gigante Constellation vendeu o controle
acionário a outro monumento do mercado de bebidas, a Accolade. Mas o sangue dos
Hardys ainda corre dentro da empresa. Ainda há familiares, descendentes diretos
do pioneiro Thomas entre os acionistas minoritários da companhia. E o enólogo
Bill Hardy (na foto), da quinta geração dos fundadores, ainda dá expediente na vinícola,
tanto como enólogo-chefe quando como embaixador da marca pelo mundo.
E foi justamente Bill Hardy quem passou pelo
Rio de Janeiro na última segunda-feira (20). Ele veio apresentar os vinhos da
empresa, trazidos ao Brasil pela Inovini. O enólogo explicou a filosofia da
vinícola, de valorizar os blends, tanto de uvas quanto de regiões. Para Bill,
cuja formação enológica foi feita em Bordeaux, é misturando que se refina. E
esta prática fica bem evidente nos rótulos da Hardys. A busca pela excelência
passa pela combinação de diferentes climas, solos e uvas, em busca de mesclar
características distintas, sempre tendo como foco a qualidade final do vinho.
Em almoço realizado na Cavist, em Ipanema, Zona
Sul do Rio, Bill apresentou cinco dos onze vinhos que a Inovini traz para o
Brasil. Foram degustados dois brancos (um riesling da linha HRB e um chardonnay
da marca Nottage Hill) e três tintos (um cabernet e um shiraz da Nottage Hill e
um shiraz da HRB). Para ler a nota de degustação dos rótulos degustados, basta
clicar no nome dos vinhos:
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