quinta-feira, 10 de março de 2011

O néctar do ditador



Khvanchkara é um vinho tinto da Geórgia, naturalmente meio-doce, feito com as uvas alexandria e mudzhuretuli tardiamente colhidas, cuja produção remonta ao início do século XX e era uma das bebidas preferidas do ditador soviético Josef Stálin. Pois o vinho, um dos mais populares da Geórgia, voltou ao noticiário por um motivo inusitado: o escritório de patentes do governo da ex-república soviética abriu negociações com a empresa norte-americana Dozortsev para – reparem o absurdo – recuperar o nome da bebida no mercado dos Estados Unidos. Hoje em dia, apenas a Dozortsev pode vender vinhos com o nome Khvanchkara em território norte-americano.

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quarta-feira, 9 de março de 2011

As invasões bárbaras


A invasão chinesa em Bordeaux segue a toda velocidade. Além de esgotarem estoques e inflacionarem os preços dos vinhos da região, os mandarins do Grande Reino do Oriente mudaram de tática e resolveram mesmo ir beber direto na fonte. Agora, foi a vez de o empresário Richard Shen Dongjun (na foto) – de 42 anos, e dono de uma cadeia de joalherias espalhadas por Xangai e pelo sudeste da China – realizar o sonho do château próprio. Por uma soma não revelada, Dongjun comprou de Frederic Ducos o Château Laulan Ducos, um cru bourgeois do Médoc, de 22 hectares. Esta foi a sexta propriedade bordalesa vendida aos chineses. Anteriormente, os châteaus Latour-Laguens, Richelieu, Chenu Lafitte, De la Salle e De Viaud já haviam trocado de mãos.

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