quarta-feira, 13 de junho de 2012

Brunch na Locanda



No final de maio, eu e um grupo de amigos resolvemos ir até Petrópolis. E a ida até a cidade imperial foi motivo mais do que suficiente para darmos um pulo na Locanda Della Mimosa e aproveitarmos o brunch de domingo. Mas não esperem aquela comida servida em réchauds, tipo um bufê. Nada disso. Na verdade, nem bem é um brunch, mas um verdadeiro almoço, com uma série de pratos que podem ser repetidos a gosto do freguês. E tudo servido na mesa mesmo.

Começamos com o espumante Dignus, que chegou junto com os pães, quentinhos e crocantes, a manteiga que veio na temperatura certa, e o azeite. Não demorou e o garçom trouxe salmão com vinagrete cítrico, salada caprese (a mozarela de búfala desmanchava na boca) e aspargos com ovos e azeite trufado, usado na medida. Como se não fosse suficiente para abrir os trabalhos, em seguida chegaram um carpaccio de rosbife com champignons e uma seleção de queijos, mortadela italiana, presunto serrano e legumes grelhados. Tudo impecável. E essa variedade de entradas era só a parte fria do brunch!

Até poderia terminar tudo ali. Mas não estávamos nem na metade. Em seguida, começaram a chegar, servidos em mini porções, os pratos quentes. A lasanha bolonhesa estava leve e muito saborosa. O ravióli também arrancou gemidos e teve gente pedindo bis. E ainda provamos o nhoque e o stracoto com polenta. Na Locanda é assim. Pratos simples se tornam astros, como a lasanha a bolonhesa que mesmo fora de moda em outros lugares, lá nunca perde a majestade.

Quem ainda aguenta sobremesa, escolhe no cardápio. Eu pedi o zabaglione, outro prato clássico tão pouco lembrado. Fartei-me. Depois, só mesmo um café (ou chá). E a estrada.


Galeria de imagens:










terça-feira, 12 de junho de 2012

Dress to drink



Pesquisadores da University of Western Austrália (UWA) encontraram um meio de criar tecido usando um processo de fermentação semelhante ao utilizado na produção de bebidas como vinho e cerveja. Foi a senha para que a dublê de estilista e artista contemporânea Donna Franklin criasse uma moda que promete ser a sensação nas passarelas mundiais em um futuro próximo: um vestido feito com vinho tinto.


A bossa nova foi uma parceria da estilista com a Bioalloy, instituto que realiza as pesquisas para a UWA, e batizada como Micro’be. O tecido foi conseguido através da introdução de bactérias capazes de transformar álcool em ácido acético (acetobacter) em uma cuba contendo vinho tinto. O processo é o mesmo usado na produção de vinagre. Quando cultivada em uma solução contendo glicose, a bactéria produz celulose, que é quimicamente semelhante ao algodão.


Leia a matéria completa e veja a galeria de imagens do vestido em:

Dress to drink