quinta-feira, 3 de março de 2011

Os artistas do espetáculo



Imagine a cena: em uma prova de vinhos, o degustador, analisando a bebida, sai com essa:
- Este cabernet tem um toque de Mozart, com notas de Haydn.
Pois se a ideia do amalucado austríaco Markus Bachmann pegar, é bem possível que enochatos mais meticulosos tentem mesmo descobrir quais influências musicais o vinho carrega na taça.

É que Markus inventou uma caixa de som especial para ser acoplada nos tanques de fermentação e que toca a música que o enólogo acha que será uma boa influência para o vinho. Pode ser um jazz, rock, ou mesmo músicas clássica ou eletrônica.

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Pirotecnia saborosa



Demorei muito para ter coragem de ir ao Oro. Ouvia tanto que o chef Felipe Bronze estava fazendo isso, aquilo. Acho que fiquei com medo. Até porque não sou muito fã dessa modernidade toda. Tomei coragem, marquei com um grupo de amigos e fomos. A primeira coisa que gostei, foi entrar no restaurante pelo lado oposto aonde era a entrada do último restaurante que abriu ali, o XX. Aliás tudo é o oposto do antecessor, que fechou com menos com menos de um ano de funcionamento e era a tradução da irregularidade.

Do salão dá pra ver o que acontece na cozinha, só que eles não conseguem ver os clientes. Nada lá é convencional. Para quem vê de fora, a luz da cozinha é fúcsia, e dá um clima de laboratório e ficção científica. Mas acredito que lá dentro, a luz seja branca mesmo, tradicional, ou seria complicado cozinhar.

Logo chegou o maître Raul de Lamare que nos apresentou o cardápio. Como não sabíamos exatamente o que escolher, decidimos colocar o nosso jantar nas mãos do chef.

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quarta-feira, 2 de março de 2011

O vinho em alta



O crescimento do mercado mundial de vinhos pós-crise financeira global está fazendo com que muitas instituições que cuidam dos interesses dos países produtores de vinho trabalhem forte na conquista de novos consumidores. Alemanha e Portugal miram forte no Reino Unido. O Brasil promoveu recentemente encontro entre produtores e importadores nos Estados Unidos, país em que os chilenos pretendem consolidar posição. A França invadiu, com Bordeaux na frente, a China. E a Argentina aposta na malbec para abrir as fronteiras internacionais. No meio disso tudo, duas associações decidiram, nesta semana, as suas estratégias para o começo de 2011. A Wines of Turkey lançou uma campanha para promover os vinhos turcos na Inglaterra, e os produtores australianos estão de olho grande no mercado do Vietnam.

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Concha y Toro compra Fetzer



A Concha y Toro anunciou na noite de ontem a compra da Fetzer Vineyards, uma das dez maiores vinícolas norte-americanas em volume. O valor do negócio foi de US$ 238 milhões (cerca de R$ 400 milhões). A expectativa é de que a transação seja concluída até abril deste ano, depois de aprovada pelos conselhos reguladores do mercado. A Fetzer pertencia ao grupo californiano Brown-Forman.

A transação inclui um portfólio de marcas que possuem boa posição no mercado norte-americano. Só em 2010, Fetzer, Bonterra, Five Rivers, Jakel, Sanctuary e Litlle Black Dress venderam, somadas, 3.1 milhões de caixas, q representaram um valor de US$ 156 milhões. A Concha y Toro também ficou com 429 hectares de vinhas no condado de Mendocino, na Califórnia e adegas com capacidade de produzir 42 milhões de litros, além de uma engarrafadora. No total, a vinícola chilena herdou 240 empregados da empresa norte-americana.

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