quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Bill Koch ataca outra vez

Bill Koch, rico executivo de energia na Flórida, Estados Unidos, é colecionador contumaz de vinhos. Dono de uma adega de 40 mil garrafas, avaliada em mais de US$ 12 milhões, Koch, nos últimos anos, tem se dedicado também a outra atividade: combater a falsificação de rótulos raros. Um dos métodos que o executivo encontrou é processar as casas de leilão que vendem vinhos falsos.

Vítima da fúria de Koch, a Zachys, tradicional casa de leilão norte-americana, sofria um processo que se arrastava desde 2007. O motivo: dezenove garrafas de vinho compradas entre 2004 e 2005 por US$ 370 mil, que Koch alegou serem falsas. Nesta semana, Koch e o presidente da Zachys, Jeff Zacharia, chegaram a um acordo. Os termos financeiros do acerto não foram revelados, mas a Zachys aceitou mudar a forma com que os vinhos são descritos nos catálogos da empresa. Em diversas ocasiões, Koch mostrou repúdio à forma com que os vinhos eram anunciados nos avisos de leilões. “Se compramos um vinho que uma casa de leilões vendeu dizendo que era do tempo de Jesus, temos que inspecioná-lo. E se dizemos a eles que se trata de uma falsificação, eles mandam a gente olhar para as letras miúdas atrás do catálogo e dizem que não podemos mesmo confiar em tudo o que vemos, que as coisas são vendidas como elas são. Acho isso extremamente ofensivo, um absurdo”, declarou Koch.

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